Poeias Bestas: Inspirando... por Jú Blasina

















Augusto morreu tanto e tanto
Antes de morrer de fato
Morreu bem morrido!
Moribundo inato.

A prática leva à perfeição.

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Manoel brincou de moscas
Fingiu-se rio, pedra e árvore
Manoel sabe das cousas
E das não-cousas também
Manoel é tão coisado!

Que gozado:
Quero crescer pra Manoel.

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Fernando não soube ser um ser
Foi multidão
Bando de gente dentro de si
Tão diferente
Fernando é triste e contente
Fernando é tão pessoa!

Fernando me soa.

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Não sou assim nem assado
Prefiro o escrito ao falado
O bem doído ao mal amado
O perdido ao achado
O nunca ao passado
O estranho
Ao bonito
O coisado!

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Às vezes sou tão Augusta
Que me sinto Pessoa
Já me pintaram Rodrigues
Queria ser Manuel

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Comentários

Você e sua inesgotável criatividade.
Mas o poema ficou com um gostinho de quero mais... não sei se foi a intenção. Como se ele não tivesse terminado... aí vai a dica; Inspirando II. Estarei aqui para ler todos. Com carinho, sua fã, Fuxica.
Unknown disse…
gostei...muito das poesias
me lembrou de mim
e eu vou lembrar de vc!!!UM tantãooo
Velho Barbudo disse…
Adorei essas... a do Algusto é, sem dúvida, "morbidamente" sensacional.