Da ilusão



Carrego a utopia nas costas
Feito asas etéreas
Que me sustentam no ar
Tal qual balão


Às vezes só
Preciso descansar
Sentir a matéria e os pés no chão
Mantendo os olhos cuidadosamente fechados


Os punhos cerrados
E o nada a agarrar
Para nunca, jamais
Perder-me - Da ilusão



Fotografia: Divulgação

Comentários

well souza disse…
Que maravilha, Ju. Gosto de poemas assim, um tanto melancólicos!