Receios

Temo que eu
Não saiba seguir
Não viva para servir
Não sirva para viver sob
Limitados padrões. Aprender?
Temo que eu não saiba, não queira
Não veja nas moedas os mesmos valores
Teus, o sino já não toco, no presépio já não caibo
Não me adequou aos critérios, independe de quais possam ser
As tuas orações não conheço. E se as conheço ora erro ora esqueço
Temo por já não saber como mudar, como fingir, como aceitar... Como?
Eu bem que poderia insistir. Eu bem que poderia imitar. Eu poderia fugir, voar
Correr, mas temo não saber de quê. Para onde iria eu? Fugir de quem? Voar por quê?
Temo por nada mais saber fazer, além de lamuriar o temer... E escrever, escrever, escrever

Comentários

well souza disse…
A escrita é a nossa vitória sobre o medo... ou pelo menos o confronto, a contetação...

Depois de "arrumar" o site, voltei ao blog também!

Bjão

blog
Site Comunidade Literária Benfazeja
Ju Blasina disse…
Valeu, Well. É como dizem por aí "tamo junto" nessa! risos.
Que vençam os fortes. Que sejamos fortes. Se não sozinhos, em companhia ;]
Beijinhos