Do papel da rolha

Créditos da imagem: (?) reprodução // internet
















Há os que vivem para servir, saciar
vazios, preencher lacunas, aplacar
a fome dos que servem para viver (num magote)

seja de carne, de vidro ou de vida

Há ansias tão imensas que para subsistir
sem deixar a si mesmas consumir
algo lhes precisa conter (um garrote)

seja de força, de vontade ou de cortiça


*Poema escrito numa brincadeira de desafios poéticos estabelecida entre o poeta V. Camargo Junior e eu, numa madrugada fria e produtiva!
Tema: Rolha // Estilo: Indriso [o meu primeiro]

Comentários

Anônimo disse…
olha! esse eu conheço! que bom vê-lo por aqui. excelente primeiro indriso, fruto de mais uma das excelentes madrugadas poéticas que já viram nascer, entre outros filhos, o blavino.